Qual a importância do estoque de segurança?

Você sabia que o estoque de segurança é uma prática logística benéfica para o armazenamento do seu negócio? Entenda como!

O estoque de segurança é um dos pilares básicos para as empresas que desejam ter sucesso. Isso porque a falta de produtos, quando se torna algo regular, é uma enorme dor de cabeça para os e-commerces que precisam gerir uma grande quantidade de pedidos.

Na maioria das vezes, esse problema pode também ser um obstáculo para a expansão do negócio e das vendas. Por conta disso, surge o conceito trazido no texto de hoje.

Afinal, o principal papel desse estoque é remover essa dificuldade e garantir um fluxo fluido de vendas. Sabemos que nenhum cliente deseja esperar mais pelo produto uma vez que já está disponível na concorrência.

Dito isso, hoje iremos explicar melhor como funciona o estoque de segurança na prática e qual a sua importância. Boa leitura!

O que é o estoque de segurança?

O estoque de segurança pode ser entendido como uma quantidade mínima de produtos que um negócio deve manter a fim de garantir a reposição imediata dos produtos, no caso de eles estarem em falta no mercado. Inclusive, é por conta disso que esse estoque também é conhecido como “estoque mínimo”.

Assim como ocorre em qualquer outro estoque, ele é composto por produtos que estão disponíveis para a venda, porém, não estão sendo comercializados neste momento. Então, qual é a diferença? É que ele precisa existir, uma vez que traz a segurança de que não vai faltar mercadoria para as vendas do negócio – com base na demanda atual.

Qual a função e importância do estoque de segurança?

A principal função (e importância) do estoque de segurança é evitar que o produto falte no estoque e a sua empresa perca vendas em razão disso. A ideia é que essa quantidade adicional se mantenha parada no armazenamento e seja utilizada somente quando o estoque “oficial” chegar ao fim – não à toa o seu nome é de “segurança”.

Quando há falta de produtos no armazenamento de uma empresa, esse fenômeno é conhecido por “quebra de estoque” ou “ruptura de estoque”.

No entanto, além disso, é possível contar com outros benefícios dessa prática, como o aumento da satisfação do cliente e redução de custos. Isso porque ter um armazenamento mínimo dos produtos permite que você não deixe seu cliente desamparado caso se depare com algum imprevisto.

E quanto à redução de gastos, isso acontece porque você não vai precisar de reposição com urgência ou sem planejamento: você pode, com calma, negociar com o fornecedor.

É de suma importância comentar neste momento que o estoque de segurança não é relevante somente para o comércio varejista, mas também para as indústrias, tendo em vista que elas utilizam esse recurso para evitar ficar sem matéria-prima.

Cálculo para formar um estoque de segurança na sua empresa

Agora que você sabe o que é e qual a importância do estoque de segurança para a sua empresa, é necessário aprender a calcular a quantidade ideal para essa estratégia. Neste caso, o equilíbrio é essencial.

De modo geral, você precisa de uma quantidade mínima para não precisar de enormes investimentos, mas garantir a segurança proposta. Existe uma fórmula matemática para descobrir quantos itens precisam estar no seu estoque de segurança.

No entanto, tenha em mente que esse cálculo varia com base na sua necessidade e características do produto. Por exemplo, se você trabalha com alimentos, não deixe de considerar o tempo de validade. Para cada caso, há uma particularidade.

Nesse sentido, a fórmula utilizada no estoque mínimo é:

ES = MV x T

Nesse caso, “ES” significa estoque de segurança, MV é a média de vendas diárias (que pode ser calculado de acordo com a demanda do produto) e T é o tempo de entrega do produto, também conhecido como “lead time” da mercadoria.

Tenha como exemplo a venda de refrigerante, em que a média de saída é de 100 unidades por dia. Além disso, o fornecedor precisa de 2 dias para concluir a entrega de um novo pedido. Logo, o cálculo para esse estoque de segurança seria o seguinte:

ES = 100 x 2 → ES = 200 unidades

Para este cálculo, como você viu, é necessário ter em mãos alguns dados relevantes. Mas quais são eles?

1. Cálculo pela demanda do produto: inicialmente, você precisa identificar se o produto em questão tem uma saída frequente ou variável. Isto é, este produto tem o mesmo ritmo de venda ao longo do ano ou passa por alguns períodos de pico. No segundo cenário, o estoque de segurança precisa ser maior nos picos.
2. “Lead time” (tempo de entrega) do produto: analise quanto tempo o fornecedor precisa para concluir uma entrega. Esse tempo é mesmo sempre ou é variável? Identifique a quantidade de dias, em média, que é necessária desde o pedido até a entrega propriamente dita.
3. Nível de serviço desejado: Nem todos os produtos contam com uma saída enorme e regular. Avalie os produtos que mais vendem e reserve o estoque de emergência para esses itens.

No caso do último tópico, existe um método interessante para descobrir quais produtos têm maior e menor saída, que é a curva ABC. Essa estratégia é uma ótima opção para descobrir quais itens são mais solicitados (e precisam de estoque mínimo) e quais não têm tanta demanda.

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