Hoje você vai conhecer dois conceitos muito importantes para a logística e entender a diferença entre eles. Estamos falando do dropshipping e fulfillment!
Apesar do dropshipping e fulfillment serem duas estratégias que buscam atender à crescente demanda do mercado online, as abordagens são distintas. Por isso, hoje nós vamos explorar as diferenças entre esses dois modelos de logística, trazendo os seus benefícios e desafios no comércio moderno. Confira!
O primeiro passo para entender a diferença do dropshipping para o fulfillment é explorar os seus conceitos – e é isso que faremos a seguir.
No dropshipping, a loja não mantém um estoque físico dos produtos que comercializa. No lugar disso, ela mantém parceria com um fornecedor ou fabricante que envia o produto para o cliente final.
Na prática, isso significa que o varejista não investe em estoque nem gerencia o processo de envio do pedido ao cliente. É por isso que é uma alternativa interessante para quem deseja abrir uma empresa, porém, tem um orçamento reduzido para investir em estoque e estruturar a sua operação logística.
É importante destacar que o funcionamento do dropshipping é simples, pois o lojista exibe os produtos do fornecedor em seu e-commerce. A partir do momento que um cliente realiza uma compra, o lojista faz o pedido diretamente com o fornecedor, que por sua vez envia o produto para o cliente – e isso ocorre em nome do e-commerce.
Apesar do modelo de dropshipping oferecer diversos benefícios, como baixo investimento inicial e a alta variedade maior de produtos na loja virtual, também há desafios, como é o caso de uma margem de lucro menor e a falta de controle sobre o processo de entrega.
Por outro lado, temos o fulfillment, que é um conjunto de ações que incluem a gestão e execução de pedidos de uma empresa, e isso vai desde o armazenamento da mercadoria, passando pelo pedido do cliente, até a entrega do produto. Por isso, essa solução logística possui diversas etapas e todas passam por um processo de padronização a fim de tornar o processo cada vez mais enxuto.
No geral, o fulfillment traz as etapas de recebimento do pedido, picking, packing, envio do produto e acompanhamento da entrega por meio de rastreamento. Em algumas situações, é possível contemplar a logística reversa.
Com isso, o objetivo principal é garantir que o cliente receba seu produto de modo ágil, eficiente e com qualidade. Isso aumenta a possibilidade de conquistar a satisfação do consumidor com a compra, além de fidelizar seu cliente à marca.
A empresa pode implementar o fulfillment por conta própria, mas nem todos os negócios têm orçamento disponível para isso. Este é o seu caso? Saiba que existe uma solução: a terceirização do fulfillment.
Ao terceirizar, a operação e gestão logística é realizada por uma prestadora de serviços. Isso possibilita que a empresa tenha uma logística de qualidade a um custo menor – pelo menos, em comparação com a opção de montar a operação do zero.
Apesar de o fulfillment e o dropshipping terem a logística como um ponto em comum, ambos não se referem à mesma coisa. O primeiro termo (fulfillment) se refere a um conjunto de ações de gerenciamento e execução de pedidos.
Ele abrange a operação logística como um todo, como o armazenamento de mercadorias e a entrega final do pedido. Isso inclui uma série de processos, como a gestão de estoque, processamento do pedido, envio e rastreio do pedido.
Por outro lado, temos o dropshipping, um modelo de negócio em que a loja não mantém estoque dos produtos. A fim de atender seus clientes, a empresa cria parceria com um fornecedor que envia o produto para ao consumidor final.
Com as diferenças esclarecidas, é interessante trazer o impacto de cada um desses termos na logística.
Por exemplo, o fulfillment possibilita que a empresa tenha controle sobre sua operação logística. Isso permite lidar rapidamente com contratempos, garantindo a melhor experiência de compra para o cliente.
Porém, no modelo dropshipping, o lojista não tem controle sobre a etapa logística, porque quem cuida disso é o fornecedor. Isso traz um lado positivo, afinal, reduz a carga de trabalho da empresa.
Entretanto, isso pode proporcionar uma experiência ruim ao cliente diante de algum problema com o envio. Isso porque nem sempre o cliente separa o e-commerce do fornecedor: do ponto de vista dele, tudo é uma coisa só.
Finda que o e-commerce recebe a reclamação e deve tratar o problema com o fornecedor. Uma vez que o fornecedor não tem controle sobre estoque e logística, ele não soluciona problemas com rapidez, sempre dependendo de terceiros.
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