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Você conhece a teoria das restrições? A Theory of Constraints (TOC) é uma metodologia que pode trazer resultados positivos para o supply chain. Saiba como!
Toda empresa enfrenta gargalos e falhas nos seus processos internos, sejam eles logísticos ou não. Porém, isso não significa que você, como gestor, deve conviver com esses problemas, é preciso encontrar uma solução para eles.
É neste cenário que surge a teoria das restrições, que garante o bom andamento das atividades, mantendo a empresa eficiente e produtiva. Entenda como essa teoria se relaciona com o supply chain e de que forma essa combinação é de grande valia para o seu negócio.
A teoria das restrições é uma metodologia pensada pelo Dr. Eliyahu Goldratt, em 1984, divulgada através da sua obra “A Meta”.
Essa teoria se baseia em um sistema de raciocínio que se aplica a diversas áreas, como a logística. A sua premissa é a de que toda empresa encontra gargalos no meio dos processos e que é necessário superá-los.
De acordo com o autor, a maioria das dificuldades que uma empresa enfrenta no seu dia a dia se relaciona a um fator: a “restrição”. Este fator pode ser resumido em tudo aquilo que torna mais difícil ou impede um negócio de pôr em prática o planejamento estratégico a fim de alcançar seus objetivos.
Além disso, é citada ainda a existência de “gargalos”, uma situação que ocorre quando um recurso dentro do sistema de produção é subaproveitado. Em outras palavras, quando esse recurso tem capacidade menor ou igual à demanda a que se destina.
Um exemplo de gargalo seria de um caminhão que transporta menos do que sua capacidade total, e por conta disso tem sua produtividade diminuída. Outro exemplo é de um processo de fabricação que é incapaz de suprir a necessidade do consumidor na indústria.
A teoria das restrições tem como base a existência de restrições que impedem o alcance de objetivos. Por conta disso, é preciso conhecer e entender os tipos de obstáculos que acontecem (ou podem acontecer) na sua empresa.
Saiba que você pode identificar quatro tipos básicos de restrições, seja qual for o seu segmento de atuação ou porte. São elas:
Físicas: podem ser desde o maquinário e ferramentas de trabalho até a falta de espaço disponível para estoque.
Políticas: essa é a forma de trabalho na empresa diante das orientações que são passadas a todos, o procedimento interno e relações sindicais.
Paradigmas: crenças e hábitos que integram a cultura da empresa. Isso pode se tornar um gargalo em dado momento, como realizar cálculos manualmente ou de não registrar as vendas.
Mercado: desequilíbrio da produção com a demanda. Isso é facilmente identificado com a capacidade de produção e se está acima do consumo no ponto de venda, por exemplo.
Essas restrições devem ser identificadas com o máximo de antecedência possível, uma vez que torna a superação e aperfeiçoamento das atividades mais simples. Entender um problema é o primeiro passo para superá-lo.
O objetivo da teoria das restrições é aumentar a produtividade da empresa. Com isso, o negócio é visto como uma cadeia que opera para atingir uma meta comum, que costuma ser a oferta do produto correto ao cliente.
Este é um suporte para que a empresa invista em uma gestão mais eficiente dos recursos. Isso pode ser alcançado com o mapeamento de processos, identificando falhas e propondo melhorias para os recursos disponíveis.
A cadeia de suprimentos, ou o supply chain, é um sistema de pessoas, empresas e processos que deve operar para que uma organização mantenha a sua produtividade e entregue ao consumidor o que ele deseja.
Para atingir esse objetivo, você precisa de foco para melhorar os resultados e superar as falhas e gargalos. Portanto, aplicar a teoria das restrições na gestão de suprimentos garante ao negócio um crescimento saudável e ordenado – em especial porque ele aperfeiçoa seus processos logísticos.
A partir do momento em que a teoria indica as restrições que estão ou podem prejudicar o andamento da empresa, ela afirma que, na cadeia de suprimentos, uma falha pode desencadear resultados negativos no processo.
Uma restrição que ocorre nas fábricas, por exemplo, atrasa a distribuição aos pontos de vendas, gerando uma ruptura e prejudica a rentabilidade do negócio.
A ideia da teoria das restrições é de que sempre há um processo enfraquecido com potencial de prejudicar todo o supply chain. Essa teoria aplicada à cadeia de suprimentos é uma alternativa interessante para a correção de falhas e melhorar os seus resultados.
Essa metodologia controla os gargalos visando uma operação tranquila e harmônica da empresa, além da produtividade e eficácia. Mas você sabe como aplicá-la?
Parte das respostas das seguintes perguntas:
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